sexta-feira, 28 de junho de 2019

Residência Pedagógica: uma experiência sem igual


Residentes: Franciele Filipini e Franciele Pinheiro

Participar do Programa Residência Pedagógica é uma experiência incrível, que permite ampliar nossos conhecimentos e dando a oportunidade de aprender, por meio da prática, o que estudamos durante a graduação.
Uma das práticas que foi bastante produtiva foi à regência na sala do 4º ano da E.M. Francisco Murilo, na qual trabalhamos com jogos matemáticos. A escolha dessa regência se deu por conta de uma dificuldade sentida por grande parte dos alunos, diagnosticada no início das atividades.  A dificuldade na resolução de problemas lógicos matemáticos ficou bastante evidente ao fazermos as averiguações, por isso consideramos a ideia de trabalhar os jogos uma vez que trazem de forma lúdica e prazerosa a construção de um conhecimento significativo. Os jogos funcionam assim como uma alternativa para o trabalho pedagógico, diferente da visão tradicional focada em conceitos abstratos e exercícios repetitivos.
Para colocar em prática o que aprendemos, criamos um jogo: Viagem à Lua. Para a criação do jogo em si nos baseamos no material pedagógico do Pacto (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa), com o intuito de trabalhar os conceitos de dobro e metade e os números ímpares e pares.
Durante a aplicação do jogo, tivemos a preocupação em explicar as regras e fazer o levantamento do que os alunos já sabiam sobre dobro, metade, números ímpares e pares. A base do jogo é a trilha. Explica-se brevemente a regra principal: se trata de jogar o dado e quando o número cair no par deve-se dividi-lo ao meio e andar o número de casas correspondentes, já quando o dado cair em um número ímpar, deve-se dobrar a quantidade para então avançar as casas.
Ao início da aplicação, houve um pouco de dificuldade em compreender quando o número deveria ser dobrado e quando deveria ser dividido, porém através de algumas intervenções as crianças compreenderam facilmente o andamento do jogo. Foi necessária a intervenção por meio do diálogo e questionamento para que refletissem sobre os conceitos básicos envolvidos no jogo. Assim, questionamos, por exemplo: “Este número é ímpar ou par? ” “Quantas casas faltam para que você, chegue até a casa em que a outra criança está? ” , “Sem contar as casas como você faria para saber em que casa deve parar?”.
O interessante foi perceber que o jogo pôde ser aplicado em situações distintas: primeiro para um pequeno grupo, depois para a sala toda. Dessa forma, quebramos o mito de que as atividades lúdicas são de difícil aplicação para grupos grandes.  
Durante a aplicação percebemos a evolução das crianças na caminhada pela trilha do jogo.   





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