Residentes: Franciele Filipini e Franciele Pinheiro
Participar do Programa Residência Pedagógica
é uma experiência incrível, que permite ampliar nossos conhecimentos e dando a
oportunidade de aprender, por meio da prática, o que estudamos durante a
graduação.
Uma das práticas que foi bastante
produtiva foi à regência na sala do 4º ano da E.M. Francisco Murilo, na qual trabalhamos
com jogos matemáticos. A escolha dessa regência se deu por conta de uma
dificuldade sentida por grande parte dos alunos, diagnosticada no início das
atividades. A dificuldade na resolução
de problemas lógicos matemáticos ficou bastante evidente ao fazermos as
averiguações, por isso consideramos a ideia de trabalhar os jogos uma vez que trazem
de forma lúdica e prazerosa a construção de um conhecimento significativo. Os
jogos funcionam assim como uma alternativa para o trabalho pedagógico, diferente
da visão tradicional focada em conceitos abstratos e exercícios repetitivos.
Para colocar em prática o que
aprendemos, criamos um jogo: Viagem à Lua.
Para a criação do jogo em si nos baseamos no material pedagógico do Pacto (Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa), com o intuito de trabalhar os conceitos de dobro e metade
e os números ímpares e pares.
Durante a aplicação do jogo, tivemos
a preocupação em explicar as regras e fazer o levantamento do que os alunos já sabiam
sobre dobro, metade, números ímpares e pares. A base do jogo é a trilha.
Explica-se brevemente a regra principal: se trata de jogar o dado e quando o
número cair no par deve-se dividi-lo ao meio e andar o número de casas
correspondentes, já quando o dado cair em um número ímpar, deve-se dobrar a quantidade
para então avançar as casas.
Ao início da aplicação, houve um
pouco de dificuldade em compreender quando o número deveria ser dobrado e
quando deveria ser dividido, porém através de algumas intervenções as crianças compreenderam
facilmente o andamento do jogo. Foi necessária a intervenção por meio do
diálogo e questionamento para que refletissem sobre os conceitos básicos
envolvidos no jogo. Assim, questionamos, por exemplo: “Este número é ímpar ou
par? ” “Quantas casas faltam para que você, chegue até a casa em que a outra
criança está? ” , “Sem contar as casas como você faria para saber em que casa
deve parar?”.
O interessante foi perceber que o
jogo pôde ser aplicado em situações distintas: primeiro para um pequeno grupo,
depois para a sala toda. Dessa forma, quebramos o mito de que as atividades
lúdicas são de difícil aplicação para grupos grandes.
Durante a aplicação percebemos a
evolução das crianças na caminhada pela trilha do jogo.
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