Residentes: Patrícia Aparecida de Moraes
Camargo e Mariana Campos Tufani
Preceptor : Profª.: Simone Maria Neto Eto
Público alvo: Alunos do 5º ano do Ensino
Fundamental da E.M. Padre Donato Vaglio.
Este
trabalho é parte integrante das atividades de Residência Pedagógica e tem a
finalidade de constituir-se em um material didático pedagógico, resultante de
uma prática aplicada durante a prática
das residentes.
Tem
como objetivo, explorar o uso dos jogos confeccionados de forma parecida a
atividade do livro didático EMAI para o ensino das operações matemáticas
fundamentais nos anos iniciais do Ensino Fundamental, potencializando o ato de
jogar com os alunos, oportunizando assim a superação de defasagens de conteúdo
das salas regulares.
Referencial teórico:
A
utilização de jogos nas aulas de matemática não é algo novo, mas ainda é pouco
utilizada. Para Ribeiro (2009, p.17) temos que “enfocar a seriedade que deve
permear o uso de jogos nas aulas de matemática, desmistificando a ideia de que,
ao promover atividades com jogos, pode-se perder muito tempo ou ainda, não
garantir a aprendizagem”. Hoje percebemos que a utilização de jogos é um
artifício a mais, na busca por metodologias que favoreçam o ensino, trilhando
assim, novos caminhos para a construção do conhecimento matemático.
Segundo
Ribeiro (2009, p. 13) “com relação aos jogos nas aulas de Matemática,
destaca-se sua relevância, centralmente, devido á sua potencialidade para o
desenvolvimento do pensar matemático, da criatividade e da autonomia dos
educandos”. Assim, o professor exerce papel fundamental conduzindo os alunos na
realização das atividades propostas, para a constituição de experiências
significativas de ensino e aprendizagem.
Barbosa
(2009) “acredita que se propormos situações em que a criança possa brincar com
a matemática de forma séria, observando regularidades, registrando processos e
resultados e matematizando situações, mas sem perder a ludicidade e o prazer em
aprender matemática”. Deste modo, fazer Matemática deixa de ser apenas resolver
listas de exercícios e aplicar fórmulas, muitas delas sem nenhum sentido,
promovendo a aprendizagem dos conteúdos matemáticos de forma diferente,
trabalhando o potencial do aluno.
Assim
focada na aplicação de jogos e exploração de conteúdos matemáticos com auxilio
de materiais concretos existe a possibilidades de corrigir possíveis falhas no
ensino de matemática dos alunos da sala de apoio, principalmente a defasagem no
aprendizado de operações básicas e uso de tabuada.
Objetivos:
ü Fazer
com que o educando goste de aprender este componente curricular, mudando a
rotina da classe e despertando o interesse e o prazer de aprender.
ü Fazer
com que o educando pense produtivamente, desenvolvendo seu raciocínio
utilizando recursos pessoais e enfrentando novas situações.
ü Desenvolver
iniciativa, espírito explorador, criatividade e independência.
ü Fazer
com que o educando saiba como usar as operações matemáticas na resolução de
problemas do dia a dia.
ü Tornar
as aulas de matemática mais interessantes e desafiadoras.
ü Integrar várias dimensões da personalidade:
afetiva, social, motora e cognitiva.
Desenvolvimento:
ü Apresentação
dos jogo aos alunos;
ü Divisão
dos alunos em duplas e grupos, primeiramente deixando que eles mesmos escolham
seus pares e depois adequando para que todos os alunos possam jogar;
ü Apresentação
das regras do jogo;
ü Disposição
das carteiras da sala, para poder circular entre elas e resolver possíveis
entraves.